Estive lendo minhas postagens e confesso que me assustei muito. É que esse meu blog acabou se tornando mais íntimo que meus infinitos cadernos diários de escrita. Aqui, eu falei mais claro, mais grosso, mais alto. Nem uma metaforazinha pra disfarçar rs. Fico envergonhada de saber que gritei assim minhas vergonhas pra todo mundo, mas talvez tenha sido por necessidade. Já dizia o ditado de vovó: " Quando mais aperta a palma, mais ela pula pra fora ".
Quem não diz o que precisa na hora certa, fica dizendo várias vezes depois - sem compensar.
Pois bem, com dificuldade me ergo.
Passo aqui agora pra anunciar que vou retormar o blog de um jeito mais literário. Compartilhar, de fato, aquilo que considero minha escrita e minha poesia.
Ultimamente, tenho pensado em levar a escrita a sério. Não tenho intenção nenhuma de mudar ou adequar meu estilo, apenas tenho pensado em me dispor a participar desses concursos que nos oferecem possibilidade de publicação.
Sou muito íntima das letrinhas, desde criança. São poucas as felizes recordações de minha infância que não estão ligadas a universos fantásticos, a poetas malucos. Quando aprendi a ler, virei uma máquina devoradora de livros, e quanto mais devorava, mais queria poder criá-los também. Em menina, escrevi dois livros. No começo da adolescência, outro de poesias.
Pensando agora, não me lembro nunca de ficar sem escrever. Escrever pra mim é quase uma necessidade pra continuar existindo. Também pra complicar a vida.
" Eu sou até feliz, o que me atrapalha é escrever... " C.L.
A questão é que sempre escrevi, por necessidade. Nunca me descobri escritora.
Até a metade desse ano...
não me preocupo com fórmulas e ortografias e coesões articuladas. só escrevo, o resto vem naturalmente.
portanto, me perdoe os possíveis erros. mas não me importo com eles porque as palavras são duplapalavraebarrreira. amigas e víboras...
uma pedra no meio do meu caminho.
amém.
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